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Canal da Nicarágua é uma Bomba geoestratégica para os EUA
- Published_at:2014-05-06
- Category:News & Politics
- Channel:dialplus
- tags:
- description: Bomba geoestratégica para os EUA. A parceria Rússia, China e Nicarágua construirá um canal interoceânico, ligando o Atlântico ao Pacifico, na própria Nicarágua. É uma poderosa bomba geoestratégica para os EUA, diz o escritor russo Alexander Projánov. À medida que aumenta as ameaças de invasão no norte da Nicarágua pelos EUA, A Nicarágua rapidamente assinou um acordo com Moscou, em que abre as suas portas aos navios de guerra russos que naveguem pelas águas do Mar do Caribe, e aos aviões bombardeiros, que agora poderão aterrissar na capital Manágua, explica o especialista citado pelo Izvestia. Recentemente, após uma reunião com o chanceler russo, Sergey Lavrov, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega destacou a posição contínua do seu país em apoiar a Rússia na resolução pacífica dos conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia. E rechaça categoricamente a política de sanções e os padrões duplos de moralidade estabelecidos pelos EUA. Projánov diz ser improvável que, a presença de navios e aviões russos na região venha provocar confrontos militares. A única coisa que é certa é o fato de que a abordagem da China e da própria Rússia está assustando o Ocidente, acrescentou o escritor russo. A Nicarágua convidou empresas da China e da Rússia para formar uma parceria com o governo nicaraguense, na construção desse canal, em que suas obras deverão ser iniciadas no final deste ano, e concluído em sua totalidade, em 2019. O canal da Nicarágua terá um comprimento de 286 km, com uma largura de 83 metros, e profundidade de 27 metros. Com essas medidas deverá ser o canal mais profundo, mais amplo e mais longo do que o seu homólogo o do Panamá. E o custo ainda será menor do que o do Panamá, em que foi construído pelos EUA. Haverá dois portos, sendo um na costa do oceano Pacífico, e o outro na costa do oceano Atlântico. Nesse projeto ainda consta vários aeroportos, e tudo isso vem formar uma grande capacidade, em que o canal oferecerá a possibilidade de economizar até 10 dias, em comparação com o canal do Panamá. E esta é uma grande economia, uma grande atração e uma grande competição, disse Projánov. "E agora, as empresas russas e chinesas começam a atuar em uma área perto dos Estados Unidos, e claro que, isso não será agradável para os americanos", disse ele. O diretor do Instituto Nacional de Energia da Rússia, Sergey Pravosúdov, por sua vez, disse que o canal da Nicarágua irá enfraquecer consideravelmente a posição dos EUA, causando um duro golpe para o prestígio de Washington na região. "Os EUA controlam os principais pontos das rotas marítimas do Canal do Panamá, do Canal de Suez, e as principais rotas comerciais através de Singapura, Gibraltar, e etc.. Portanto, para os EUA o surgimento de uma rota alternativa é um desafio direto", diz Pravosúdov, citado pela Imprensa Svobodnaya. Fonte website Russia Today. Moscou, Rússia, 2 de maio de 2014. Fonte da Tradução website Pravda.ru. Produzido por Dialplus.
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