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Eu usei Drogas para estudar, mas tudo deu Errado
- Published_at:2019-01-25
- Category:People & Blogs
- Channel:ACONTECEU MESMO
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- description: ★ Inscreva-se em ACONTECEU MESMO: http://bit.ly/2QAFI3k Não use drogas. Curta a sua vida. Esta é Anne, e ela tem um aviso importante para te dar. Todos nós já ouvimos falar de drogas. Se você ouve essa palavra, imagina imagens horríveis de pessoas doentes desperdiçando suas vidas da pior maneira possível. A Anne terminou a escola bastante jovem e entrou na universidade quando tinha 17 anos. Ela saiu de uma cidade muito pequena, mas sua ambição sempre foi se mudar para uma cidade grande. Ela terminou sua escola com ótimas notas e conseguiu entrar na universidade da capital de seu país - longe de sua casa e dos seus pais. Ela conseguiu um lugar em uma excelente casa de estudantes, ao lado de outros estudantes também vindos de cidades pequenas. Anne fez muitos amigos de uma só vez. Por sinal, eles entraram em uma faculdade de medicina, o que é sinônimo de muito estudo e uma quantidade infinita de informações para aprender. Anne sempre quis se tornar médica, então ela estava realmente entusiasmada no começo. Ela anotava detalhadamente tudo o que escutava nas palestras e seminários e aprendia de cor qualquer informação que pudesse encontrar nos livros didáticos. É por isso que eles dizem que o primeiro ano na faculdade de medicina é sempre o mais difícil. Tudo corria bem, até que em algum momento, a Anne notou que começou a esquecer as coisas. Ela sempre teve uma memória muito boa, mas sentia que tinha algumas dificuldades em manter a informação dentro da sua cabeça. Os alunos mais velhos explicaram que era uma sobrecarga cerebral e que isso geralmente acontecia com alunos do primeiro ano. De fato, as notas da Anne ficaram bem abaixo do início do ano. Mas seus colegas mais antigos explicaram que havia uma solução - pílulas para a memória. O que é isso? Bem, eles explicaram que as neurovitaminas usuais não ajudam muito. O que eles estavam propondo eram estimulantes que a manteriam mais concentrada. Em resumo, drogas, embora afirmassem que não fossem tão perigosas. Anne ouviu que todos as estavam usando antes dos exames. Ela primeiro teve dúvidas, pois, afinal eram drogas. Mas depois de alguns episódios preocupantes, ela fez sua escolha e tomou os primeiros comprimidos. Foi um alívio no começo - de repente ela ficou tão concentrada, tão ativa. A Anne teve a sensação de que ela poderia estar presente em duas palestras ao mesmo tempo. Os colegas tinham aviso ela que era melhor tomar aquelas pílulas apenas durante os períodos de exames, mas ela ignorou o conselho. Quando ela tentou ficar sem as pílulas, novamente não conseguiu lembrar de todas as listas de termos médicos que deveria saber de cor. Então Anne tomava as pílulas praticamente o tempo todo. Durante o dia ela permanecia muito ativa. Problemas surgiam, porém, à noite - ela mal conseguia dormir. Então Anne entrou em um círculo vicioso quando, devido à insônia, ela precisou tomar mais drogas para não adormecer durante as palestras. Agora ela entende que foi para sua primeira sessão de exames absolutamente exausta. Ela mal conseguia distinguir a realidade do sono. Mas quando Anne chegou ao seu primeiro exame, que era de anatomia, a matéria mais temida, ela tinha certeza de que tudo ficaria bem. Antes de entrar na sala de exame, Anne tomou uma dose ligeiramente maior de pílulas só para ter certeza de que permaneceria concentrada até o final do dia. Assim que pegou a folha com as perguntas do teste e chegou no seu lugar, ela começou a sentir-se tonta. Então ela olhou para as perguntas e entendeu que não tinha ideia do que deveria responder. Ela ficou com os batimentos cardíacos forte, ficou toda suada, recuperando o fôlego e depois... veio a escuridão. Quando Anne acordou, viu que ela estava cercada por médicos e pelo seu professor de anatomia, que mais parecia um estranho para ela. Naquele momento, eles já haviam diagnosticado que ela estava tem uma overdose. Anne se metera em uma grande enrascada. A universidade ligou para os pais dela. A administração sabia que ela era uma boa aluna e, por isso, foi generosa em dizer que ela poderia trancar a matrícula e voltar no ano seguinte, desde que totalmente desintoxicada. Também disseram que, caso contrário, na primeira suspeita ela seria expulsa. Nesse meio tempo, Anne deveria voltar para a casa dos seus pais e passar por um curso de reabilitação. Ela já havia trabalhado com o vício, e esse fato e a vergonha amarga fizeram dos vários meses seguintes uma experiência inesquecível. Agora está tudo bem, Anne voltou para a universidade e se mantém longe de qualquer substância mais forte que suco de laranja. E para qualquer pessoa interessada, ela pode dizer que, mesmo que alguma droga possa ter efeitos agradáveis, os efeitos colaterais são muito piores. Portanto, não dê ouvidos a quem lhe propor algumas pílulas mágicas - esta magia pode acabar se transformando em um inferno. Música por Epidemic Sound: https://www.epidemicsound.com
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